Atenção paranóicos com a privacidade: seus passos estão sendo monitorados. E pelo celular. Estudos de várias universidades têm mostrado o que é possível descobrir analisando o deslocamento e os hábitos dos usuários de celular. Basta que o aparelho esteja ligado.
Calma, os dados são apenas estatísticos. Pelo menos por enquanto, ninguém vai dizer que a Carolina ou o Augusto foram do lugar x para o y. A idéia é mostrar os parâmetros gerais. O jornal científico inglês Nature acaba de publicar alguns resultados de uma pesquisa que monitorou 100 mil usuários de celular.
O levantamento, conduzido pela universidade americana de Northeastern, descobriu que a amostra usada costuma se deslocar tipicamente menos de 10 quilômetros por dia. Segundo os pesquisadores, dados como esses podem ser úteis nos mais variados tipos de estudo, até mesmo nos de doenças contagiosas.
Na Inglaterra, a universidade de Bath estudou, por meio do Bluetooth, o itinerário de 10 mil usuários. Para fazer a pesquisa, foram espalhados receptores pela cidade de Bath.
O celular acaba sendo uma forma barata de fazer esse tipo de estudo. Antes, as universidades chegaram a usar tecnologias como o GPS, que demandam um investimento e uma logística mais sofisticada.
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