quarta-feira, abril 21, 2010

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sexta-feira, abril 09, 2010

O homem só utiliza 10% da capacidade do cérebro


Um fator que certamente alimentou a propagação deste mito é o fato de que ele proporciona uma explicação "científica" para a suposta capacidade psíquica ou paranormal de certas pessoas. Enquanto os meros mortais utilizam somente 10% de seu cérebro, algumas pessoas teriam a capacidade (inata ou desenvolvida) de utilizar os 90% restantes, desenvolvendo poderes mentais muito além do geralmente aceito pela ciência. O mesmo argumento é às vezes empregado na propaganda de técnicas ou cursos de desenvolvimento mental que garantem, por exemplo, a obtenção de uma incrível capacidade de memorização.

Infelizmente, por mais que esta idéia inspire nobres esforços em busca do auto-aperfeiçoamento, sabe-se que, apesar de a evolução ter gerado uma certa redundância nos circuitos do cérebro, ele é usado por completo. Diversas técnicas empregadas pela neurociência moderna (tomografia, ressonância magnética, etc) mostram que não existem áreas inativas no cérebro. Como determinadas funções são concentradas em áreas específicas do cerébro, pode ocorrer que em um dado momento uma certa função (e sua região cerebral correspondente) não esteja sendo utilizada. Isto é, não utilizamos 100% do nosso cérebro durante 100% do tempo, mas utilizamos todo o cérebro ao longo de nossas diversas atividades normais.

Mesmo sem o conhecimento destes fatos, não seria muito dificil identificar a falsidade deste mito. Afinal de contas, se a maioria das pessoas deixassem 90% de seu cérebro ociosos, um traumatismo craniano que envolvesse a perda de massa cerebral não seria algo tão grave a não ser que a vítima tivesse o grande azar de perder os 10% importantes. Alguém já viu um médico dizer para a família de uma vítima de um tiro na cabeça, "Seu filho teve sorte, a bala atingiu uma área ociosa do cérebro... "?. Da mesma forma, 90% dos tumores de cérebro seriam facilmente resolvidos, podendo a área afetada ser retirada sem maiores problemas.

Alguém poderia argumentar que os 10% referem-se não ao volume do cérebro, mas a algum índice de atividade (como sua velocidade de processamento ou capacidade de armazenamento). Entretanto, não se conhece nenhuma técnica para a determinação de um limite teórico para estes processos, de forma que seja possível determinar a eficiência do cérebro de uma pessoa em particular. Assim, qualquer quantificação desta eficiência seria nada mais que um "chute", sem qualquer sentido real.

A origem exata deste mito é desconhecida, mas provavelmente deriva da interpretação errônea das primeiras pesquisas sobre o funcionamento do cérebro, no início do século XX. Aparentemente, Einstein inadvertidamente colaborou para a propagação deste mito ao usá-lo para responder a um jornalista que lhe perguntou a razão de sua grande inteligência.


Cientistas sintetizam elemento de número 117


Há pouco tempo, cientistas conseguiram sintetizar pela primeira vez átomos do elemento químico de número 117, que não existe na natureza. A informação foi divulgada pelo Laboratório Nacional Oak Ridge, dos Estados Unidos.

O experimento que produziu o elemento 117, que ainda está sem nome, foi realizado por uma equipe do Instituto de Pesquisa Nuclear da Rússia, em colaboração com cientistas americanos. Por meio da colisão entre átomos de outros elementos, foram produzidos dois isótopos do 117. Ambos contam com 117 prótons, mas um tem 176 nêutrons e o outro, 177.

O nome elemento se encaixa, na tabela periódica, entre o 116 e o 118, ambos já descobertos, mas também ainda sem nome oficial: o último elemento a ser batizado foi o 112, chamado copernício.

Mendelev ficaria bastante orgulhoso desta nova descoberta científica, pois o mesmo previra que diversas lacunas presentes em sua criação, a Tabela Periódica, seriam preenchidas no futuro com a descoberta ou identificação de novos elementos, que eram completamente desconhecidos no século XIX. Muitas vezes, não havia como descobri-los por falta de equipamentos adequados e nem mesmo tecnologia como a microscopia de varredura eletrônica, por exemplo.


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sábado, abril 03, 2010

Colisão no LHC

No dia 30 de março de 2010, às 8h06 (horário de Brasília), o acelerador de partículas LHC (Large Hadron Collider) atingiu enfim sua meta de potência de 7 TeV (tera elétron-volts), e colidiu partículas sub-atômicas pela primeira vez. Agora físicos em todo o mundo aguardam ansiosamente pelos dados resultantes do experimento, que prometem abrir muitos novos caminhos para a ciência.

“Começa a busca pela matéria escura, novas forças, novas dimensões e o Bóson de Higgs,” disse a porta-voz de um dos núcleos do LHC, Fabiola Gianotti.

Rolf Heuer, diretor geral do CERN — a organização de pesquisas responsável pelo LHC — também se mostrou bastante animado com as conquistas científicas desta manhã: “é um ótimo dia para ser um físico de partículas”, disse ele.

O LHC tinha atingido o recorde de 3,5 TeV há cerca de 10 dias atrás. Hoje o LHC inicia um novo ciclo, no qual trabalhará por 18 a 24 meses com a energia de 7 TeV, já se preparando para a seguir colidir partículas com o dobro da energia: 14 TeV.