Partindo do pressuposto que até o verme do vinagre, que tem somente 302 neurônios, pode aprender, eles conduziram um estudo revelador. Os biólogos juntaram algumas moscas no laboratório e deram aos insetos duas escolhas de alimento: geléia de laranja ou de abacaxi.
Acontece que a de laranja estava coberta com quinino, que deixava o sabor do alimento amargo. Ao pousarem lá, elas rapidamente sentiam o gosto e saiam do pote. Os cientistas fizeram o mesmo teste com as próximas 15 gerações da mesma mosca testada, para ver se o aprendizado ficava registrado nos genes do inseto. E não é que funcionou. Depois de um tempo, as moscas já nasciam evitando a geléia de laranja.
Dr. Kawecki então separou os descendentes das moscas “inteligentes” e outras, que não haviam passado pelo procedimento e colocou à disposição uma quantidade de comida que só daria para metade delas – as que não se alimentassem, morreriam em pouco tempo. Somente 50% das moscas espertas sobreviveram, enquanto 80% das outras ficaram vivas. As moscas mais espertas têm uma média 15% menor de vida do que as outras, mas ainda desconhecem o motivo.
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